Esse problema é mais comum do que se imagina. E muitos pais procuram ajuda da escola para lidar com o problema. Postarei a seguir uma reportagem super interessante para os pais que estão nessa situação..
Na escola do seu filho, com certeza, tem alguma criança que morde, certo? Ele já deve ter te contado também sobre um amiguinho que bate quando não fazem a vontade dele. Você já deve ter ficado louca da vida, já pensou inclusive em ir reclamar com a mãe da criança, não é verdade? Muito bem, essas são situações normais que vamos enfrentar enquanto nossos pequenos não souberem se defender de crianças cruéis ou, simplesmente, de crianças que não sabem o que estão fazendo e, com agressividade, testam limites.
A questão é a seguinte: até que ponto essas situações são normais (e basta você conversar com seu filho) e quando saem realmente do limite, a ponto de você ter que tomar uma atitude? Vejamos. Segundo especialistas, no caso do seu filho ser a vítima, o ideal é conversar com ele, entender a situação e explicar que ele não fez nada, que o amiguinho deve estar com algum problema para ter feito isso.
Primeiro deve-se perguntar o que se passou, porque o amigo mordeu/bateu. Em seguida, questionar a professora e pedir ajuda nesse sentido. De repente a mãe da criança em questão precisa conversar com o filho pra entender o motivo da agressividade (falo disso abaixo). A professora, como educadora que é, tem a obrigação e o conhecimento necessário para alertar os pais sobre qualquer problema de relacionamento que a criança tenha na escola.
Se o seu filho é o "perigoso" da classe, atenção. Essas atitudes que provocam medo nos amiguinhos e nas mães deles (que não vão querer mais os filhos delas perto do seu) podem ser um sinal de que algo não vai bem com a criança. Pode ser sinal de ciúme, inabilidade ao lidar com as emoções (alguém tira um brinquedo e, pra se defender, alguns usam a força), ou uma maneira de chamar a atenção para algum problema.
Outra situação é a que eu estou enfrentando no momento, com a minha caçula, a Maitê, de 1 ano e 8 meses (que ainda não está na escola): a fase de desenvolvimento, não tem nada a ver com problema. É isso mesmo, de acordo com os especialistas com os quais conversei, nessa fase em que a minha pequena está a agressividade é latente. Faz sentido: eles batem na Maria e depois no João, para ver se a reação é igual; empurram porque precisam se defender e ainda não falam; mordem para se impor sobre os outros. A questão é como lidar com essa situação?
Óbvio que a primeira reação quando ela dá um tapa na irmã é brigar (eu nunca permiti revidar), deixar de castigo, falar alto, berrar: NÃO! E quem disse que adianta? Nada. Sendo assim, fui atrás do que fazer e descobri que alguns truques não tem mistério. O jeito é respirar fundo e ter paciência pra deixar claro, em uma conversa, que aquele comportamento é proibido. Mostrar que o amigo/irmão está triste e chorando por causa do que a criança fez também ajuda. Ou seja, nunca se deve bater na criança que bate. Isso só o estimula a fazer o que a gente quer que ele deixe de fazer.
Claro que falar é muito mais fácil do que fazer. Mas quem disse que educar é fácil?
Por Patrícia Maldonado